GYPSY – 1° Temporada | Crítica


GYPSY – 1° Temporada
Elenco: Naomi Watts, Billy Crudup, Sophie Cookson, Karl Glusman, Poorna Jagannathan.
Criação: Lisa Rubin.
Estreia: 30 de junho de 2017.

★★

A Netflix adicionou a série GYPSY em seu catálogo com uma promessa de muito suspense com aspectos de thriller psicológico, o que não condiz com o real produto. O drama tem Jean Holloway (Naomi Watts), uma terapeuta que inicia relacionamentos audaciosamente íntimos com pessoas que fazem parte da vida de seus pacientes.

Uma mulher que cada vez mais é invadida pelo incomodo com sua vida dominada pelos clichês acaba desenvolvendo uma segunda personalidade alimentada por suas fantasias, Diane Hart, e é através dela que o envolvimento acima do apropriado acontece e ela cria uma fascinação pela ex-namorada de seu paciente.  A transição entre as duas personalidades é apreciável por ser bem encenada e perceptível pelos cenários, figurino e elementos visuais no geral em relação a mudança entre Jean e Diane assim como na confusão da disputa entre duas identidades dividindo uma mesma vida.

Com todos os episódios dirigidos por Sam Taylor-Johnson (Cinquenta Tons de Cinza) a primeira temporada tem uma história interessante, mas não é bem desenvolvida e o mesmo pode ser apontado aos personagens. Não explora ao tratar assuntos íntimos como os desafios dentro do casamento, sexualidade, obsessão, apesar de ameaçar reviravoltas na trama somente nos últimos minutos do final da temporada podemos julgar ver isso acontecer. 

O roteiro é sensato com diálogos objetivos e abordagens atraentes presentes em segundo plano, mas é inegavelmente falho para uma série, por conta do ritmo extremamente lento ao longo de toda narrativa que repetidamente faz parecer um desafio aos limites da audiência. As atuações de Naomi Watts, Bily Crudup e Sophie Cookson ficam encarregadas de ser o grande destaque da série.

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