Divertida Mente | Crítica


Divertida Mente (Inside Out)
Elenco:  Amy Poehler, Phyllis Smith, Richard Kind, Bill Hader, Lewis Black, Mindy Kaling e outros.
Direção: Pete Docter e Ronnie Del Carmen.
Estreia: 18 de junho de 2015.






Você já se perguntou o que se passa dentro de sua cabeça? É exatamente essa a proposta do novo filme da Pixar! Nele vemos cinco emoções controlando a cabeça de uma menina, Riley, são elas Alegria, Tristeza, Nojinho, Medo e a Raiva. A trama começa com Riley tendo que mudar de cidade, deixando todos os seus amigos para trás, o que não é fácil para uma criança de 12 anos. Com isso a Tristeza acaba tomando conta de sua cabeça, fazendo as lembranças felizes, ficarem tristes. Sem mais spoilers, essa é a trama principal do filme. Uma ideia simples, mas que foi muito bem abordada pela Pixar.

E a Pixar conseguiu mais uma vez, fez um filme engraçado, emocionante e com uma ideia simples. As piadas muito bem colocadas, brincando com situações reais, como uma música que não sai da sua cabeça, pai assistindo futebol e não prestando atenção ao mundo ao seu redor e outras situações também são muito bem representadas, como cada lembrança principal formando um parque temático, que forma a personalidade da pessoa, um buraco onde as lembranças velhas são jogadas e são esquecidas, afinal, não podemos lembrar de tudo, né? Outro ponto forte é o aspecto visual. Vemos a Alegria sempre brilhando, sorridente e saltitante, a Raiva, quando provocada, explode como um vulcão, as lembranças são representadas como esferas de diferentes cores para cada emoção contida na mesma.

O filme é de classificação livre, mas os assuntos abordados são bem adultos. A dificuldade de mudar de cidade, de fazer novos ciclos de amizades, talvez sejam ideias um pouco complexas para crianças de 3 à 8 anos, mas não deixa de ser divertido de assistir personagens coloridos interagindo e fazendo piadinhas nas tela do cinema. Gostei muito do filme, vemos um filme no nível de Toy Story e Wall-e, que são, na minha opinião os melhores da Pixar. O último filme original do estúdio foi Valente, que é um filme muito bom, mas acho que deixou a desejar, por concorrer com outros grandes filmes do estúdio.

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