Girlboss - 1ª Temporada | Crítica



GIRLBOSS - 1ª Temporada
Elenco: Britt Robertson, Ellie Reed, Johnny Simmons e Alphonso McAuley
Criação: Kay Cannon
Estreia: 21 de abril de 2016



A Netflix só pode ter alma brasileira. Pleno feriado e ela decide adicionar uma série nova, e de comédia. E apesar do título sugerir a ideia de cenário “empresarial feminino”, a série vai muito além disso. 

Girlboss é uma adaptação absurdamente livre (como é dito no começo de cada episódio) da biografia best-seller de Sophia Amoruso, criadora da label milionária Nasty Gal. Criada por Kay Cannon, de A Escolha Perfeita, a série traz Britt Robertson no papel principal.

Compulsiva, egocêntrica e completamente falida,  Sophie Marlowe (Britt) tem um insight de como melhorar sua vida depois de comprar uma jaqueta de couro legítimo dos anos 70 em um brechó por $9. Ela então começa a reparar roupas vintage e vender no Ebay. De um jeito descolado e, principalmente, desbocado, a série mostra como uma garota resolve empreender na web em uma época em que nem o empreendedorismo, nem a internet estavam no auge.

A proposta é justamente a comédia exagerada e hiperbólica de toda a história da personagem e mesclado ao drama e a exposição da fragilidade de Sophia, o roteiro fica equilibrado. Quem está assistindo torna-se espectador vibrante e emotivo, torcendo, rindo, passando e tendo raiva em diversos momentos da narrativa. Situada, em sua grande maioria, na ambicionada São Francisco, a série faz ainda um tour pelos pontos cobiçados e conhecidos da cidade, numa visão de dez anos atrás.   

O elenco, apesar de não ter nomes de grande peso, conta com o entusiasmo dos coadjuvantes para deixar a história mais colorida e cativante. Conta também com a participação engraçada (e nem um pouco carismática) de RuPaul que faz o papel do vizinho de Sophia. 

Um must-see (para dias nublados, chuvosos, entendiados ou quando bate aquela bad), Girlboss mostra que um sonho visionário vale mais que uma vida regrada, que a loucura, a ousadia e a selvageria podem te levar ao sucesso e, principalmente,  que não dá para ficar de boca e mente fechadas quando se tem uma grande ideia.

O melhor de tudo isso? São só 13 episódios com cerca de 25 minutos cada um. É a série perfeita para maratonar num domingo de preguiça e começar a segunda-feira com a cabeça cheia de novas perspectivas. 

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