Beasts of No Nation | Crítica


Beasts of No Nation
Elenco: Abraham Attah, Idris Elba, Emmanuel Affadzi, Ricky Adelayitor  e mais.
Direção: Cary Joji Fukunaga.
Estreia: 16 de outubro de 2015.






Beasts of No Nation é o primeiro longa-metragem original da Netflix e tinha uma difícil missão, manter o nível de qualidade que já víamos nas produções do serviço. O filme é bom, mas deixou a desejar.

O longa é baseado em um romance de Uzodinma Iweala e tem a direção de Cary Fukunaga (True Detective). A trama conta a história de Agu, interpretado pelo estreante Abraham Attah, um menino que perdeu toda sua família e se vê obrigado a se tornar um soldado para poder sobreviver.

No início conhecemos Agu antes da guerra, um menino feliz, que mesmo vivendo em um país em guerra, não aparentava estar abalado. Tudo isso muda quando sua mãe foge da guerra e seu pai e irmãos são assassinados pelo exército. Precisando sobreviver, Agu é encontrado por um grupo rebelde e treinado para se tornar um soldado do Comandante (Idris Elba).

Elba consegue interpretar um personagem grotesco e sem escrúpulos, mas ao mesmo tempo passar carisma. Vemos a evolução de Agu durante seu treinamento, a cena em que ele precisa matar pela primeira vez é uma das melhores do filme. Até aí o filme se mantém bom e te prende, mas logo perde o ritmo. 

O filme é longo, são 133 minutos, mas poderia ter uns 20 minutos a menos que não faria falta. Os dois primeiros atos do filme são bons, no terceiro que as coisas começam a ficar devagar. Pouca coisa acontece, eles fogem de um lugar para ir para outro, apenas seguindo o Comandante que não já não sabia mais o que fazer.

Beasts of No Nation é um bom filme. A Netflix começou bem, mas poderia ter sido melhor. O serviço lançou o filme em alguns cinemas selecionados para poder ganhar alguma indicação no Oscar 2016, mas acho difícil de acontecer.

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