Sense8 - 2ª temporada | Crítica


Sense8 (Sense8)
Elenco: Doona Bae, Jamie Clayton, Tina Desai, Tuppence Middleton, Max Riemelt, Miguel Ángel Silvestre, Brian J. Smith, Toby Onwumere, Alfonso Herrera, Freema Agyeman, Terrence Mann, Daryl Hannah, Naveen Andrews.
Direção: Lilly Wachowski, Lana Wachowski, J. Michael Straczynski.
Data de estreia: 05 de maio de 2017


Mais ação, mais emoção, mais perigos e mais descobertas. A segunda temporada de Sense8 (Série Original Netflix) estreou no último dia 05 de maio e superou expectativas. A série de ficção científica mais vanguardista dos últimos tempos é idealizada pelas irmãs Wachowski, conhecidas pelo seu trabalho em Matrix.

A temporada é composta por 11 episódios, o primeiro estreou em dezembro como Especial de Natal e os outros 10 foram liberados em maio. São poucos episódios se comparados à maioria das séries, mas ela se mostra especialmente concisa e profunda em sua trama.

Capheus (Toby Onwumere), Kala (Tina Desai), Lito (Miguel Ángel Silvestre), Nomi (Jamie Clayton), Riley (Tuppence Middleton), Sun (Doona Bae), Will (Brian J. Smith) e Wolfgang (Max Riemelt), sem mencionar Amanita (Freema Agyeman) que é quase uma nona sensate, enfrentam situações ainda mais perigosas que os fazem ficar ainda mais unidos e fortes.

A primeira temporada termina com Will (Brian J. Smith) fazendo contato visual com Sussurros (Terrence Mann) que é um sensate que lidera a Organização de Preservação Biológica (OPB), ele passa a ouvir e ver tudo o que Will faz e usa esse conhecimento para caçar e torturar ele buscando informações sobre o restante do grupo de sensates (cluster). A segunda temporada dá continuidade a essa perseguição e mostra como os sensates descobrem a real intenção da OPB e como a sua missão foi destorcida ao longo do tempo, enfrentam Sussurros e descobrem mais verdades sobre sua “mãe”, Angelica (Daryl Hannah).

Miguel Ángel Silvestre como Lito é um show à parte, nessa temporada o personagem sofre grandes mudanças na carreira e tem que tomar decisões muito importantes. Temos um Lito mais emocional, mais maduro e mais livre. A evolução de Will (Brian J. Smith) também é facilmente percebida pelo telespectador, ele toma uma posição de liderança dentro do cluster e muitos nós da trama são desamarrados por ele, se tornando peça essencial na guerra contra Sussurros e a OPB, isso sempre acompanhado da sua fiel escudeira Riley (Tuppence Middleton), que colabora de forma importantíssima na saúde mental e física de Will, bem como nas ações práticas e diretas contra Sussurros. Os fãs do casal Kala (Tina Desai) e Wolfgang (Max Rielmelt) podem esperar uma surpresa agridoce, coisas muito boas e muito ruins acontecem a eles. A história de Sun (Doona Bae) é especialmente emocionante e dolorida, não há como o espectador não tomar as suas dores, é um exemplo de coragem e resiliência. Capheus (Toby Onwumere) é colocado numa situação delicada quando tem que escolher entre a razão e o coração. Nomi (Jamie Clayton) e Amanita (Freema Agyeman) são a dupla dinâmica de hackers que facilita a vida dos sensates e consegue protagonizar uma das cenas mais românticas da série, só ficando atrás de Lito (Miguel Ángel Silvestre) e Hernando (Alfonso Herrera). Jonas (Naveen Andrews) também merece destaque nessa temporada, o personagem toma uma série de atitudes que confundem o público, criando dúvidas sobre a sua verdadeira intenção com os filhos de Angelica (Daryl Hannah). 

O desfecho da temporada resolve muitas coisas, mas também deixa muitas pontas (propositais) soltas, o que aumenta a expectativa do público para uma terceira e, quem sabe, uma quarta temporada da série. A verdade é que a nova temporada é dinâmica, intensa e emocionante. Vale a maratona!

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